Na <em>EMEF</em> não basta a mudança de Governo
«De nada valerá a mudança de Governo, se não houver uma mudança de política», considera a Comissão de Trabalhadores da EMEF. Em comunicado, a CT da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, do Grupo CP, afirma que as eleições de 20 de Fevereiro constituíram uma manifestação de repúdio das «políticas de desinvestimento, desemprego e redução de direitos».
Na empresa, a acção do PSD e do PP no Governo teve «consequências nefastas», apontando a CT algumas: a diminuição do volume de trabalho e do número de trabalhadores, o aumento de prejuízos, a perda real de salários e uma feroz ofensiva contra os direitos conquistados.
Do novo Governo, que o PS venha a formar, a CT da EMEF exige «o que sempre reivindicou ao longo destes últimos anos» e que sintetiza em cinco pontos:
- que termine a saída da empresa de mão-de-obra qualificada, o principal factor que faz da EMEF uma empresa de referência na reparação, manutenção e modernização de material ferroviário;
- que seja implementada uma política de investimento, em equipamento e formação profissional, para que a empresa não fique dependente das multinacionais do sector;
- que a carga de trabalho seja gerida de forma a que todos os grupos oficinais e manutenções tenham ocupação e se evite recorrer ao exterior;
- que seja implementado um Regulamento de Carreiras a favorecer a progressão profissional e que, ao contrário do que hoje sucede, não funcione como factor de divisão e desmotivação;
- e que seja reposto o poder de compra perdido pelos trabalhadores nos últimos anos.
Negociações
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário entende que «não faz qualquer sentido que a CP e a EMEF não iniciem rapidamente o processo com vista à negociação da revisão dos salários». A posição foi divulgada na semana passada, depois de a Refer ter apresentado uma proposta «insuficiente», que o sindicato exigiu ser aplicada de imediato, mantendo embora o objectivo de conquistar valores mais justos. Os novos salários são devidos desde 1 de Fevereiro, mas a gerência da CP e as administrações das empresas persistiram em iniciar negociações apenas no início de Março.
Na empresa, a acção do PSD e do PP no Governo teve «consequências nefastas», apontando a CT algumas: a diminuição do volume de trabalho e do número de trabalhadores, o aumento de prejuízos, a perda real de salários e uma feroz ofensiva contra os direitos conquistados.
Do novo Governo, que o PS venha a formar, a CT da EMEF exige «o que sempre reivindicou ao longo destes últimos anos» e que sintetiza em cinco pontos:
- que termine a saída da empresa de mão-de-obra qualificada, o principal factor que faz da EMEF uma empresa de referência na reparação, manutenção e modernização de material ferroviário;
- que seja implementada uma política de investimento, em equipamento e formação profissional, para que a empresa não fique dependente das multinacionais do sector;
- que a carga de trabalho seja gerida de forma a que todos os grupos oficinais e manutenções tenham ocupação e se evite recorrer ao exterior;
- que seja implementado um Regulamento de Carreiras a favorecer a progressão profissional e que, ao contrário do que hoje sucede, não funcione como factor de divisão e desmotivação;
- e que seja reposto o poder de compra perdido pelos trabalhadores nos últimos anos.
Negociações
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário entende que «não faz qualquer sentido que a CP e a EMEF não iniciem rapidamente o processo com vista à negociação da revisão dos salários». A posição foi divulgada na semana passada, depois de a Refer ter apresentado uma proposta «insuficiente», que o sindicato exigiu ser aplicada de imediato, mantendo embora o objectivo de conquistar valores mais justos. Os novos salários são devidos desde 1 de Fevereiro, mas a gerência da CP e as administrações das empresas persistiram em iniciar negociações apenas no início de Março.